Escolhendo entre imunoterapia e quimioterapia: qual é melhor para você?
Postado em: 14/04/2025
Receber um diagnóstico de câncer gera muitas dúvidas, especialmente sobre qual tratamento é mais adequado. No Instituto de Oncologia São Roque (IOSR), oferecemos imunoterapia e quimioterapia, duas abordagens eficazes, mas com estratégias distintas no combate ao câncer.
A escolha do tratamento ideal depende de fatores como o tipo e estágio do tumor e as condições de saúde do paciente. Enquanto a imunoterapia estimula o sistema imunológico a reconhecer e destruir as células cancerígenas, a quimioterapia age diretamente sobre elas, impedindo sua multiplicação.
Em alguns casos, os tratamentos podem ser combinados ou associados com outras terapias, como cirurgia oncológica e radioterapia para potencializar os resultados.
Quer entender melhor as diferenças entre imunoterapia e quimioterapia? Continue a leitura e descubra qual abordagem pode ser a mais indicada para o seu caso.
O que é imunoterapia?
A imunoterapia é um avanço significativo no combate ao câncer, pois fortalece o sistema imunológico, ajudando-o a reconhecer e destruir as células cancerígenas de maneira mais eficiente. Esse tratamento pode estimular as defesas naturais do organismo ou modificar a resposta imunológica ao tumor.
Principais tipos de imunoterapia
- Inibidores de pontos de controle: removem os “freios” do sistema imunológico, permitindo que ele ataque o câncer com mais eficiência.
- Terapia com células CAR-T: utiliza células T do próprio paciente, modificadas em laboratório para identificar e eliminar células tumorais.
- Citocinas: pequenas proteínas que ativam e fortalecem a resposta imunológica contra o tumor.
- Imunomoduladores: estimulam o sistema imunológico para intensificar sua ação contra as células cancerígenas.
- Vacinas contra o câncer: treinam o sistema imunológico para identificar e combater células tumorais específicas.
- Anticorpos monoclonais: proteínas artificiais que se ligam a alvos específicos de células cancerígenas, auxiliando o sistema imunológico em sua identificação e destruição.
Cada paciente responde de forma única ao tratamento, por isso personalizamos a imunoterapia de acordo com o perfil da doença e as necessidades individuais, garantindo um cuidado mais preciso e eficaz.
O que é quimioterapia?
A quimioterapia é um dos tratamentos mais utilizados no combate ao câncer. Esse método atua destruindo ou inibindo o crescimento das células tumorais, que se multiplicam rapidamente.
No IOSR, planejamos cada protocolo de quimioterapia com precisão, levando em consideração o tipo e estágio do câncer, além das condições individuais de cada paciente.
Principais tipos de quimioterapia:
- Agentes alquilantes: danificam o DNA das células tumorais, impedindo sua replicação e levando à morte celular.
- Antimetabólitos: interferem no metabolismo celular, bloqueando a multiplicação das células cancerígenas.
- Antibióticos antitumorais: alteram o DNA das células cancerosas, impedindo seu crescimento e divisão.
- Inibidores de topoisomerase: bloqueiam enzimas essenciais para a replicação do DNA, impedindo a multiplicação das células tumorais.
- Inibidores de mitose: afetam a divisão celular, interrompendo o crescimento do câncer.
A quimioterapia pode ser utilizada isoladamente ou em associação com outros tratamentos, como imunoterapia, cirurgia oncológica e radioterapia, para maximizar os resultados.
Diferenças entre imunoterapia e quimioterapia
Tanto a imunoterapia quanto a quimioterapia são eficazes no tratamento do câncer, mas atuam de formas distintas.
- Mecanismo de ação: a quimioterapia age diretamente sobre as células cancerígenas, impedindo sua multiplicação e provocando sua destruição. Já a imunoterapia fortalece o sistema imunológico, estimulando-o a reconhecer e combater o tumor.
- Indicações: a imunoterapia tem demonstrado maior eficácia em melanoma, câncer de pulmão, linfomas e tumores renais, enquanto a quimioterapia é utilizada amplamente para uma variedade maior de tumores sólidos e cânceres hematológicos.
- Tempo de resposta: a quimioterapia costuma apresentar efeito mais rápido, visto que atinge diretamente as células tumorais. Já a imunoterapia pode levar mais tempo para surtir efeito, pois depende da ativação e resposta do sistema imunológico.
- Efeitos colaterais: a quimioterapia pode causar queda de cabelo, náuseas, fadiga e redução da imunidade. Já a imunoterapia pode desencadear reações autoimunes, como inflamações em diferentes órgãos.
Cada paciente responde de maneira única ao tratamento. No IOSR, avaliamos cuidadosamente cada caso para indicar a melhor abordagem, garantindo mais segurança e eficácia no combate ao câncer.
Quando a imunoterapia é indicada?
A imunoterapia é recomendada para tumores que apresentam biomarcadores específicos, como a expressão da proteína PD-L1. Esse tratamento tem mostrado eficácia em casos de câncer de pulmão, melanoma, linfomas e tumores renais, além de estar em estudo para outras neoplasias.
Pode ser utilizado como tratamento inicial ou após falha de outras terapias. Com os avanços da medicina de precisão, testes genéticos e moleculares ajudam a personalizar a imunoterapia, tornando-a mais eficaz e segura para cada paciente.
No IOSR, avaliamos cada caso individualmente para definir a melhor estratégia terapêutica, sempre considerando as particularidades de cada tumor e do paciente.
Quando a quimioterapia é necessária?
A quimioterapia é essencial para o tratamento de cânceres que não respondem à imunoterapia. Ela é utilizada amplamente em cânceres de mama, cólon, ovário, leucemias e linfomas.
- Neoadjuvante: reduz o tumor antes da cirurgia, facilitando sua remoção.
- Adjuvante: elimina células cancerígenas remanescentes após a cirurgia, reduzindo o risco de recidiva.
Cuidado e excelência no seu tratamento
No Instituto de Oncologia São Roque, unimos tecnologia, personalização e humanização para oferecer o melhor tratamento para você. Agende sua consulta agora e conte com nossa equipe para encontrar a abordagem mais eficaz, com todo o cuidado e atenção que você merece!
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