Imunoterapia: Como funciona o tratamento?
Postado em: 09/01/2025
Aqui no Instituto de Oncologia São Roque (IOSR), a Imunoterapia é utilizada como uma abordagem inovadora no combate ao câncer. Esse tratamento fortalece ou modifica o funcionamento do sistema imunológico, ajudando-o a identificar e atacar as células cancerígenas de maneira mais eficaz.
Se o seu plano de tratamento inclui a imunoterapia, saber como ela funciona e o que esperar pode ajudá-lo a se preparar adequadamente e tomar decisões informadas sobre seus cuidados.
Este texto foi elaborado para explicar em detalhes como a imunoterapia funciona, ajudando você a se sentir mais seguro(a) e preparado(a) para iniciar esta jornada terapêutica conosco. Acompanhe!
Como a imunoterapia funciona contra o câncer?
O sistema imunológico tem a capacidade de detectar e destruir células anormais, prevenindo ou inibindo o crescimento de tumores. Muitas vezes, encontramos células imunológicas dentro e ao redor dos tumores. Essas células, chamadas linfócitos infiltrantes de tumores (TILs), são sinais de que o sistema imunológico está tentando responder ao tumor.
Pessoas cujos tumores contêm TILs geralmente têm prognósticos melhores do que aquelas cujos tumores não apresentam essas células. No entanto, as células cancerígenas possuem mecanismos que permitem que elas escapem da ação do sistema imunológico. Por exemplo, elas conseguem:
- Sofrer alterações genéticas que as tornam menos visíveis ao sistema imunológico.
- Produzir proteínas na superfície que “desligam” as células imunológicas.
- Modificar as células normais ao redor do tumor, dificultando a resposta do sistema imunológico.
A imunoterapia age exatamente nesse ponto: ela ajuda o sistema imunológico a superar esses obstáculos e a agir de forma mais eficiente contra o câncer.
Tipos de imunoterapia no tratamento do câncer
- Inibidores de checkpoint: medicamentos que ativam o sistema imunológico, ajudando-o a reconhecer e destruir as células cancerígenas.
- Terapia com células T CAR: técnica que modifica as células T do paciente para torná-las capazes de identificar e combater o câncer, antes de serem reintroduzidas no organismo.
- Citocinas: utilizam proteínas mensageiras para estimular o sistema imunológico a atacar as células cancerosas.
- Imunomoduladores: medicamentos que fortalecem o sistema imunológico, potencializando sua ação contra o câncer.
- Vacinas contra o câncer: estimulam uma resposta imunológica específica para prevenir ou tratar o tumor.
- Anticorpos monoclonais: proteínas projetadas para atacar alvos específicos nas células cancerígenas.
- Vírus oncolíticos: vírus modificados que infectam e destroem células tumorais, preservando as células saudáveis.
Em muitos casos, associo a imunoterapia a outros tipos de tratamentos, como quimioterapia, terapia-alvo ou radioterapia, com o objetivo de potencializar os resultados e oferecer melhores chances de sucesso.
Quais tipos de câncer são tratados com imunoterapia?
A imunoterapia não é indicada para todos os casos de câncer. Sua recomendação depende do tipo de tumor e da fase do tratamento em que o paciente se encontra.
Atualmente, no Brasil, existem medicamentos imunoterápicos aprovados para tratar os seguintes tipos de câncer:
- Pulmão.
- Rim.
- Bexiga.
- Estômago.
- Cabeça e pescoço.
- Melanoma.
- Alguns subtipos de câncer de mama.
- Alguns tipos de câncer de pele, como o carcinoma de células de Merkel e o carcinoma escamoso de pele.
Como a imunoterapia é administrada?
Existem diferentes formas de administração da imunoterapia, que variam conforme o tipo de tratamento:
- Intravenosa: quando o medicamento é administrado diretamente na veia.
- Oral: o tratamento vem em comprimidos ou cápsulas que você ingere.
- Tópica: o medicamento é aplicado em forma de creme sobre a pele, normalmente para tratar câncer de pele em estágios iniciais.
- Intravesical: a imunoterapia é introduzida diretamente na bexiga.
Com que frequência devo receber a imunoterapia?
A frequência e a duração da imunoterapia dependem de:
- O tipo e o estágio do seu câncer.
- O tipo de imunoterapia que você vai receber.
- Como seu corpo reage ao tratamento.
Você pode realizar o tratamento diariamente, semanalmente ou mensalmente. Alguns tipos de imunoterapia são administrados em ciclos, que consistem em um período de tratamento seguido por um período de descanso.
O período de descanso permite que o seu corpo se recupere, responda à imunoterapia e produza novas células saudáveis.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns da imunoterapia?
Os efeitos colaterais mais frequentes da imunoterapia são leves, incluindo:
- Fadiga.
- Vermelhidão, coceira e irritação na pele.
- Diarreia.
- Náusea ou vômito.
- Dor de cabeça.
- Dores musculares ou articulares.
- Diminuição dos níveis de hormônio tireoidiano.
Conclusão
Em resumo, a imunoterapia é um tratamento avançado que capacita o sistema imunológico a combater o câncer de maneira mais eficaz, aproveitando sua capacidade natural de detectar e destruir células anormais.
No IOSR, essa abordagem não só oferece uma alternativa menos invasiva comparada a outros tratamentos convencionais, mas também abre caminho para terapias personalizadas que são ajustadas às necessidades específicas de cada paciente.
Imunoterapia no Instituto de Oncologia São Roque
Está interessado em saber mais sobre como a imunoterapia pode transformar seu tratamento contra o câncer? Entre em contato conosco e agende uma consulta. Vamos personalizar juntos sua jornada de cura com as opções de tratamento mais modernas e eficazes.
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