Quando é necessário fazer imunoterapia? Situações e condições chave
Postado em: 02/09/2024
A Imunoterapia é uma forma de tratamento que usa o sistema imunológico do corpo para combater doenças, principalmente o câncer. Este método pode ser um poderoso aliado na luta contra várias formas da doença.
A seguir, vamos explorar quando é essencial considerar a imunoterapia e quais condições são comumente tratadas com essa abordagem. Tenha uma boa leitura!
Condições tratadas pela imunoterapia
Câncer
A “Imunoterapia” se tornou uma parte fundamental do tratamento de muitos tipos de câncer.
Diferente da quimioterapia, que ataca as células cancerígenas diretamente, a imunoterapia trabalha fortalecendo o sistema imunológico do corpo para que ele possa lutar contra o câncer.
Algumas das situações em que a imunoterapia pode ser recomendada em diversos casos incluem:
- Melanoma: um dos primeiros tipos de câncer a ser tratado com sucesso com a imunoterapia, especialmente nos casos avançados.
- Câncer de pulmão de não pequenas células: muitos pacientes com este tipo de câncer têm mostrado respostas positivas à imunoterapia, principalmente em estágios avançados.
- Câncer de bexiga, rim e cabeça e pescoço: a imunoterapia também é uma opção para esses tipos de câncer, às vezes em combinação com outros tratamentos.
Condições não oncológicas
Embora o foco principal da imunoterapia seja o tratamento do câncer, ela também é usada para tratar outras condições autoimunes e inflamatórias. Exemplos incluem:
- Artrite reumatoide: onde agentes imunoterápicos ajudam a reduzir a inflamação e a progressão da doença.
- Psoríase: tratamentos biológicos que ajudam a regular a resposta imune são uma opção para casos moderados a graves.
- Doenças inflamatórias intestinais: como a doença de Crohn e colite ulcerativa, onde a imunoterapia pode ajudar a controlar os sintomas.
Decidindo sobre a imunoterapia
A decisão de iniciar um tratamento de câncer com imunoterapia envolve uma avaliação cuidadosa e personalizada de vários aspectos.
Primeiramente, o tipo de câncer e o estágio em que se encontra são determinantes para verificar a viabilidade da imunoterapia.
Os resultados de testes genéticos e moleculares também ajudam na decisão.
Estes testes podem revelar a presença de biomarcadores específicos que indicam uma possível resposta positiva à imunoterapia. Por exemplo, a presença de proteínas PD-L1 nos tumores pode sugerir que o paciente se beneficiará de inibidores de checkpoint imunológico.
Outro aspecto é a saúde geral do paciente. A equipe médica deve avaliar com cuidado condições como a função imunológica e a presença de outras doenças autoimunes ou condições que possam complicar o uso de tratamentos imunoativos.
A discussão entre médico e paciente sobre as expectativas e os potenciais benefícios da imunoterapia também é essencial. Essa conversa deve ser abrangente, cobrindo não apenas o que esperar durante o tratamento, mas também os possíveis efeitos colaterais e como eles podem ser gerenciados.
A escolha pela imunoterapia deve ser uma decisão conjunta, baseada em uma análise completa e individualizada das circunstâncias do paciente, visando maximizar os benefícios do tratamento.
Como a imunoterapia está evoluindo?
A imunoterapia está em constante evolução com novas pesquisas e tecnologias. Terapias como os inibidores de checkpoint imunológico e as células CAR-T estão revolucionando o tratamento de cânceres que antes eram considerados muito difíceis de tratar.
Este avanço contínuo não apenas amplia as opções de tratamento mas também melhora a qualidade de vida dos pacientes durante o processo.
A imunoterapia pode ser uma opção significativa em muitos casos de tratamento de câncer. Uma análise médica especializada é fundamental para compreender se ela é indicada para um paciente.
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